
Parece que tão cedo não serão vistos carros com a marca da maçã a calcorrear as estradas. As informações são avançadas pelo New York Times e indicam que a Apple tem despedido dezenas de pessoas do seu projeto “Titan”, o nome de código dado ao empreendimento que viria a desenvolver carros que se conduzem sozinhos.
Apesar dos recursos que a empresa em adjudicado a este programa, não tem conseguido alcançar os objetivos desejados, de acordo com a publicação norte-americana. No entanto, é de notar que uma análise precisa dos progressos que a Apple tem vindo a fazer neste âmbito não é possível, devido ao secretismo crónico tão característico da tecnológica de Cupertino.
Segundo as fontes do NYT, a Apple está a dizer aos seus funcionários que os despedimentos são parte de uma reestruturação do projeto “Titan”.
O mercado dos carros autónomos é um mercado em franca ascensão, onde múltiplas tecnológicas estão a procurar marcar presença. A Google é um caso a destacar, já com um protótipo de carro autónomo construído e com vários testes realizados e outros em progresso.
A Uber é outra das empresas que tem investido fortemente nesta área, firmando parcerias com fabricantes de automóveis para acelerar o desenvolvimento de um carro totalmente autónomo.
Sem descurar os desenvolvimentos conseguidos, o mercado dos carros autónomos está ainda numa fase embrionária e estes veículos são considerados pelas autoridades reguladoras de vários países como riscos para a segurança pública. Por seu lado, o Departamento de Justiça norte-americano vai mais longe e alega que os carros autónomos, bem como outros aparelhos que se consigam ligar à internet, são uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.
De acordo com a Reuters, o governo norte-americano está a analisar as potenciais ameaças que a chamada Internet das Coisas pode representar para o país. O Departamento de Justiça já destacou uma equipa especialmente dedicada ao estudo destes riscos. Isto deriva de uma preocupação crescente com as vulnerabilidades dos sistemas inteligentes dos automóveis.
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