O sector de startups tecnológicas em Portugal demonstrou um crescimento robusto em 2024, com as 25 empresas mais promissoras a alcançarem receitas de 87 milhões de euros, representando 47% do mercado de tecnologia digital no país. Áreas como Tecnologias de Informação e Comunicação (ICT) e CleanTech & Industry 4.0 lideraram o cenário, destacando-se pelo impacto em inovação e sustentabilidade.
Estas são conclusões da oitava edição do Scaleup Portugal Report, elaborado pela BGI em colaboração com o EIT Digital. O relatório analisou 334 startups tecnológicas criadas nos últimos cinco anos (2019-2023), destacando tendências, sectores em ascensão e os principais investidores no ecossistema.
Entre as startups do TOP 25, 52% pertencem ao sector de TIC, enquanto a área de Consumer & Web representa 28%. Apesar disso, o sector de CleanTech & Industry 4.0 destacou-se economicamente, sendo responsável por 49% das receitas totais (43 milhões de euros), evidenciando o crescimento da procura por soluções sustentáveis.
As três melhores startups deste ano, segundo o relatório, foram a i-charging, especializada em soluções de carregamento para veículos elétricos; a Bloq.it, focada em tecnologia de gestão de cacifos inteligentes; e a 360hyper, uma plataforma de comércio eletrónico que integra supermercados.
O ecossistema tecnológico português apresentou um crescimento de 44% no Valor Acrescentado Bruto (VAB) entre 2019 e 2023, com as startups a gerarem 188 milhões de euros em receitas totais no último ano.
Lisboa reafirma-se como o principal polo de empreendedorismo e inovação, concentrando 34% das startups avaliadas e 43% do mercado nacional. Outros centros de relevância incluem o Porto (17%) e Aveiro (8%).
Quanto ao financiamento, o relatório apontou que 34% do capital das startups no TOP 25 provém de fundos de capital de risco e aceleradoras. A Portugal Ventures e a Unicorn Factory Lisbon foram os principais investidores, com participações de 22% e 12%, respectivamente.
Embora o relatório revele avanços significativos no reforço do ecossistema de inovação português, os sectores de MedTech e Health IT ainda não figuraram no TOP 25, indicando que estão em fases iniciais de desenvolvimento em comparação com áreas mais maduras como as TIC e a CleanTech.
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