A fabricante canadiana de telemóveis tinha anunciado publicamente, em agosto, estar disposta a ser comprada , depois de muitos meses de uma espécie de relançamento que não correu muito bem e de uma nova estratégia para recuperar o terreno perdido nos smartphones.

Na semana passada, a multinacional anunciou o despedimento de 4500 funcionários em todo o mundo, um número ligeiramente superior a um terço da força de trabalho. O último número de empregados da BlackBerry, divulgado pela empresa era de 12.700, número de pessoas que trabalhariam na companhia em março, um valor bem diferente daquele que marcou os tempos áureos da fabricante, que já deu emprego a 20 mil pessoas.

Segundo o acordo conhecido esta segunda-feira, o consórcio liderado pela Fairfax, que já tem 10% da Blackberry, oferece nove dólares (6,7 euros) por cada uma das restantes ações, numa operação que ainda depende de estar garantido o financiamento.

O conselheiro delegado da Fairfax, Prem Watsa, referiu hoje, em comunicado, que a operação “abrirá um novo capítulo na BlackBerry” e que a empresa estará novamente em condições de dar retorno aos seus acionistas.

Nota de redação: O negócio acabou por não se concretizar. Em novembro o consórcio liderado pela Fairfax fechou apenas acordo com a empresa para um investimento de mil milhões de dólares.

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