A Comissão Europeia confirmou hoje a aprovação à compra que une a Vivendi à Activision, uma fabricante norte-americana de videojogos. De acordo com Bruxelas, o negócio não será prejudicial à concorrência na Europa pelo que a união entre as duas partes será benéfica para o sector.



Depois de analisar os termos do negócio, o executivo comunitário apurou que a operações entre as duas empresas limitar-se-iam ao segmento de videojogos e não causariam qualquer tipo de monopólio em qualquer outra área. Isto porque, a Vivendi participa em diversos mercados, como a música, televisão, cinema e telecomunicações, enquanto que a Activision desenvolve e fabrica jogos para computadores, consolas e dispositivos portáteis.



Outro ponto estudado pela CE foi a relação directa entre a Vivendi, através da sua filial Universal Music Group, e a Activision no que toca ao mercado musical e direitos de autor. Em causa, estão as músicas utilizadas pela fabricante de jogos nos títulos que disponibiliza.



Neste contexto, Bruxelas concluiu mais uma vez que esta nova relação não iria gerar problemas pois os fabricantes de videojogos rivais têm relações semelhantes com outras empresas discográficas e acordos que lhes permitem o acesso às músicas que utilizam nos seus jogos.



É de recordar que o negócio entre as duas empresas foi anunciado em Dezembro e ficou avaliado em 6,7 mil milhões de euros. Formalizado em duas partes, o acordo prevê que numa primeira parte sejam fundidas as divisões de videojogos de ambas as companhias, com a Vivendi a comprar 1,162 mil milhões de euros em acções da fabricante, ficando a seu cargo 52 por cento da nova empresa, que se chamará Activision Blizzard.



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