A verba é atribuída ao e-SENS, uma iniciativa criada para potenciar os resultados de um conjunto de projetos anteriores em várias áreas dos serviços públicos. O traço comum é o objetivo de criar um mercado único, através do qual os cidadãos possam recorrer aos serviços públicos disponíveis em qualquer país da União Europeia, independentemente da sua localização.



O e-SENS - lançado a 1 de abril deste ano - tem uma duração de três anos, durante os quais ainda receberá mais uma dotação no mesmo valor. O dinheiro serve para apoiar a criação e implementação de normas abertas, comuns para todos os países, em domínios como a identidade eletrónica, assinatura eletrónica, entrega eletrónica e documentos eletrónicos interoperacionais.



Integram o projeto 20 países, onde se inclui Portugal. Neste leque de projetos estão iniciativas como o STORK 2.0 - para a criação de um espaço único europeu de identificação e autenticação eletrónicas ou o epSOS, que está a criar uma infraestrutura de serviços que garanta a interoperabilidade entre sistemas eletrónicos de registos de saúde.



Ao longo dos últimos sete anos a Comissão Europeia alocou verbas de mil milhões de euros ao desenvolvimento de plataformas para a prestação de serviços públicos digitais. Está agora a envolver-se na ligação destes serviços entre si, para eliminar fronteiras.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico