A decisão vai significar um encaixe de 389 mil milhões de ienes (cerca de 3.000 milhões de euros) pelos dois terços do capital, avança a Reuters.

O valor fica bastante abaixo da proposta inicial de mais de 600 mil milhões de ienes negociada em fevereiro, que ficou suspensa logo após a administração da Sharp a ter confirmado, devido “a riscos financeiros não contabilizados”.

Com a compra, a Foxconn, que é uma das fabricantes do iPhone, pretende ter acesso a um dos produtos-bandeira da Sharp: a tecnologia de ecrã touch, com o objetivo de ampliar os serviços que já fornece à Apple.

A tentativa de aquisição da empresa japonesa pela tecnológica chinesa remonta a 2012 com uma oferta, na altura, de 550 ienes (4,32 euros à cotação atual) por cada título, que não chegou a concretizar-se. Desta vez a Foxconn vai pagar 88 ienes (cerca de 69 cêntimos) por cada ação comum da Sharp.