
De cada vez que o regulador precisa de voltar a questionar partes interessadas no processo para apurar novos dados, o relógio que controlo o prazo previsto para a investigação para. Foi o que acabou de acontecer.
Esperava-se que ainda este ano houvesse uma conclusão do caso que analisa os benefícios fiscais atribuídos pelo Estado irlandês à Apple, mas como a CE acaba de avançar com um pedido de informação adicional ao Governo da Irlanda é muito pouco provável que o calendário se mantenha inalterado, escreve esta segunda-feira o Financial Times.
O jornal britânico sublinha que o adiamento atira a decisão para depois das eleições legislativas no país, que acontecem em fevereiro de 2016. Se a investigação europeia concluir que os apoios concedidos pela Irlanda à dona do iPhone foram exagerados, a soma que a fabricante americana terá de pagar chegará a vários milhões de euros.
O caso é acompanhado com interesse no país, que já prometeu recorrer da decisão europeia se as ajudas à Apple forem consideradas ilegais. A multinacional norte-americana concentrou as operações europeias na Irlanda e este ano já anunciou novos investimentos para o país e a criação de mais mil postos de trabalho. Neste momento a Apple emprega 5 mil pessoas no país, mas indiretamente é responsável por 18 mil empregos.
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