Os serviços de banca através da Internet, também conhecidos por homebanking, são alvo de um estudo da DECO, publicado na edição de Outubro da Revista Dinheiro & Direitos. Uma das conclusões do estudo é que alguns bancos não estão a cumprir as exigências legais, no que diz respeito à informação que devem fornecer aos consumidores, enquanto outros só apresentam este tipo de informações aos seus clientes, refere um comunicado à imprensa.
Para o estudo foram ainda comparadas as despesas dos utilizadores em operações bancárias através da Internet, concluindo-se que regra geral, estas são mais baratas do que as realizadas ao balcão. A revista comparou as despesas de manutenção, o custo de requisição de cheques, de transferências bancárias, pagamento de serviços e ordens de compra e venda de acções ao balcão e pela Internet, através de dois perfis de clientes.
Segundo comunicado, quanto maior for o número de operações realizadas pelo utilizador mais barato fica o homebanking. A DECO indica ainda que "o Banco Comercial dos Açores, o Banco Espírito Santo e o Finibanco são excepções à regra, pois nem sempre diferenciam o preçário para as operações em causa".
A publicação da associação de defesa do consumidor conclui ainda que as transacções na banca online não são tão rápidas como parece, demorando as transferências bancárias dois dias úteis, mais tempo do que as realizadas numa caixa Multibanco.
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