A startup portuguesa Didimo fechou uma nova ronda de investimento de um milhão de euros liderada pela Armilar Venture Partners e com a participação da Bright Pixel e da PME Investimentos, em colaboração com o Fundo de Coinvestimento 200M.
O investimento soma-se aos 7 milhões de euros angariados, anunciados pela empresa portuense no final do ano passado, que incluíam 1,8 milhões de euros no âmbito do programa SME Instrument da Comissão Europeia.
Em comunicado, Veronica Orvalho, fundadora e CEO da Didimo, afirma que “voltar a atrair capital representa um enorme incentivo para a equipa”, provando que a missão da empresa de “derrubar as barreiras entre os mundos físico e digital é relevante para o mercado”. “Vamos continuar a trabalhar para devolver a humanidade às interações digitais”, sublinha a responsável.
De acordo com a Didimo, o financiamento será utilizado para apostar no desenvolvimento de produto e na expansão da equipa com a ambição de terminar 2020 com um total de 35 colaboradores: tudo isto num momento em que se prepara para lançar uma nova versão da sua plataforma, assim como de uma aplicação para iOS e Android.
Fundada em 2016, a Didimo especializa-se na criação de modelos digitais realistas que as empresas e indivíduos podem utilizar para interagir e fornecer serviços online, fazendo jus ao seu próprio nome que significa “gémeo” em grego.
A ideia de devolver a humanidade ao mundo digital, através de representações de alta fidelidade, surgiu depois de a Didimo ter notado que as interações virtuais que existem carecem de elementos humanos, como emoção, empatia e subtileza. Algumas das invenções da empresa já foram utilizadas pela Universal Studios, Sony, Microsoft, Amazon e projetos de investigação financiados por fundos europeus.
Na sua plataforma online, os utilizadores podem criar uma versão virtual de si mesmos, precisando apenas de fazer o upload de uma foto. A tecnologia desenvolvida pela empresa cria depois um modelo 3D personalizável e pronto a animar em 20 segundos.
Para Pedro Ribeiro Santos, partner da Armilar Venture Partners, o motivo por trás do investimento na startup parte precisamente da facilidade em criar avatares realistas.
“Ficámos impressionados com a tecnologia da Didimo, mais especificamente pela capacidade de criar avatares realistas a partir de inputs simples, como uma fotografia tirada com um telemóvel, e compactar em poucos minutos o que tradicionalmente leva vários dias de estúdio, o trabalho de vários artistas e diferentes componentes de software.”, afirma.
O responsável indica ainda que a solução abre “novas oportunidades em setores cuja digitalização tem vindo a ser acelerada pela pandemia, como o entretenimento, gaming e retalho online”.
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