A SIBS partilhou uma infografia com dados relativos ao impacto da pandemia de COVID-19 nos hábitos de consumo dos portugueses e a sua evolução quando comparado com período homólogo do ano passado. O e-commerce continua a ser destacado como o indicador que mais tem dinamizado o consumo durante o segundo confinamento geral do país.

Isolados em casa, os portugueses têm optado por fazer compras online, e entre o dia 15 de janeiro a 28 de fevereiro, registou-se um aumento de 46%, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Segundo a SIBS, o e-commerce representa já 18% do total de compras eletrónicas, um valor que duplicou face ao período antecedente à pandemia. Relativamente à utilização do MB Way, a SIBS diz que já é um dos métodos de pagamento escolhidos pelos portugueses, e que cresceu 3,8 veze face ao mesmo período do ano passado. É referido que o crescimento tem sido contínuo.

Por outro lado, houve uma quebra do consumo em loja na ordem dos 31% nas compras efetuadas com pagamentos na rede Multibanco, durante este segundo confinamento, em relação ao mesmo período de 2020. Ainda assim, os valores registados entre março e maio de 2020 foram superiores, tendo caído 47%.

Relativamente às áreas de maior consumo, os portugueses continuam a concentrar-se nos mesmos sectores de compras que anteriormente, destacando-se os super e hipermercados, a pequena distribuição alimentar, as farmácias e parafarmácias, representando 61% das compras em loja. No ano passado registou-se um valor próximo de 67%. Ainda durante o confinamento, houve um crescimento de 14% face aos meses de novembro e dezembro de 2020 e a primeira quinzena de janeiro do novo ano.

Nas compras online, o entretenimento, cultura e subscrições de serviços destacam-se, assim como o comércio alimentar e retalho, a restauração, entrega de comida e Take Away, que correspondem a 46% do total das compras (face aos 52% do primeiro confinamento).

O valor médio das compras registado desde o início do confinamento é de 37,2 euros em loja e de 37,6 euros nas compras online, com uma variação de queda de 4% e 3% face ao período anterior ao segundo confinamento.