Mais de 50% dos utilizadores abandonam um website se demora mais de três segundos a carregar e as métricas de melhoria de velocidade mostram que basta um segundo mais rápido para aumentar a taxa de conversão. Frederico Costa, Head of Agencies Google Portugal, diz que o impacto de sites lentos é muito negativo para utilizadores, consumidores, empresas e marcas, e reconhece que Portugal é um dos países onde a velocidade ainda é baixa, embora esteja a evoluir.

Avaliando os dados partilhados pela Google em relação à velocidade das páginas mobile das empresas portuguesas, Frederico Costa admite que há muitos fatores potenciais para este registo. “Temos de compreender que esta taxa é uma média ponderada da velocidade no mobile dos websites nacionais o que significa que os websites mais visitados têm uma importância maior nas métricas”, mas recorda que “algumas das maiores empresas portuguesas são empresas tradicionais onde a transformação digital ainda não aconteceu”.

A empresa organizou esta semana a Mobile Week, com dois eventos destinados às empresas, com partilha de boas práticas, case studies e as oportunidades do mobile, mas também com uma Hackaton onde cerca de 60 pessoas, divididas em mais de 20 equipas, tentam melhorar a velocidade das landing pages das suas empresas.

“Temos trabalhado com algumas das maiores empresas portuguesas e podemos ajudar as empresas a melhorarem em 50% a velocidade do mobile. Algumas empresas de jogo locais têm websites que carregam em dois segundos e alguns dos principais operadores de viagens têm websites que carregam em três segundos por exemplo. Mas existe ainda muito para fazer”, refere Frederico Costa em entrevista ao TEK.

Alguns países que estão na liderança são Israel, Holanda e Espanha, mas em Portugal também há vários casos de sucesso. O responsável da Google refere o caso dos Hotéis Pestana que “construiu uma Aplicação Web Progressiva (PWA) que tem um tempo média de carregamento de três segundos com resultados fantásticos para a companhia e para os seus utilizadores”.

Para a hackaton que decorreu ontem, numa perspetiva de formação técnica, a Google escolheu 15 das maiores empresas portuguesas e Frederico Costa explica que espera melhorar a experiência dos seus utilizadores na web mobile. “Vamos estar a trabalhar com diversas empresas, desde cadeias de hotéis, banca, operadores de telecomunicações, etc […] podemos ajudar as empresas a melhorar o número de clientes que regressam ao site mobile (Returning Users), aumentando as suas taxas de conversão e os valores médios de encomenda”, justifica.

Nota da Redação:  Foram feitas pequenas alterações no último parágrafo

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