O Conselho de Ministros aprovou hoje a sua Estratégia Portugal 2030, enquanto referencial de planeamento das políticas públicas de promoção do desenvolvimento económico e social do país. Essa estratégia estrutura-se em torno de quatro agendas temáticas centrais para o desenvolvimento da economia, sociedade e o território de Portugal.
A digitalização, inovação e qualificadores serão os motores de desenvolvimento dessa estratégia, que se juntam a outros pilares para tornar o país mais competitivo a nível externo, mas igualmente coeso internamente. A estratégia foca-se na próxima década para a recuperação e convergência de Portugal com a Europa.
Relembrando o Plano de Ação para a Transição Digital, e aproveitando o período que se vive a quarta revolução industrial, o governo não quer perder a boleia da digitalização da sociedade e economia, dando assim prioridade em tornar o país mais digital, e dessa forma mais competitivo e fortalecido a nível internacional.
As principais áreas de foco passam pela capacitação digital das pessoas, a transformação digital das empresas e a digitalização do Estado. Nesse sentido, o governo afirma que as competências digitais devem ser introduzidas logo no ensino básico e secundário, de modo alinhado com as necessidades e exigências do novo século. É nesse sentido que o Orçamento, que foi ontem aprovado no Parlamento, contempla 400 milhões de euros para o Programa Escola Digital, que inclui a aquisição de equipamentos e ferramentas digitais em cada escola e para cada estudante, assim como a capacitação digital dos professores e gestores de escola.
Na visão do Estado, as empresas e as instituições de ensino superior devem aproximar-se, “garantindo uma resposta às necessidades específicas do mercado laboral no âmbito das competências digitais”. Também deve ser dada a garantia de uma resposta formativa na área de requalificação de trabalhadores no ativo e de desempregados, de forma a minimizar o impacto da automação no mercado de trabalho.
O secretário de Estado André de Aragão Azevedo referiu durante uma entrevista no Portugal Digital, que a pandemia funcionou como acelerador da transição digital, destacando que a conjuntura e a pressão do confinamento, as empresas e as pessoas adaptaram-se a uma nova realidade, e isso trouxe efeitos positivos e de aceleração. “Houve uma maior noção da importância do digital desbloqueando muitas das resistências que tínhamos identificado”, explicou o secretário de Estado da Transição Digital. O teletrabalho, o uso das redes na interação social e a adesão das empresas com um esforço de investimento na digitalização foram apontados como sinais positivos.
Na sua estratégia, o governo promete prosseguir a simplificação e modernização da interação entre o Estado e as empresas e cidadãos, como previsto nas medidas do programa Simplex 2020-2021. Para 2021 o enfoque será a “simplificação do cumprimento de obrigações, redução do número de interações com a Administração Pública e ampliação dos serviços digitais a empresas e consumidores, através de princípios de desmaterialização, transparência e reforço da acessibilidade, numa abordagem integrada, omnicanal, na relação com os setores da indústria, comércio, serviços e turismo”.
O governo vai apostar no reforço da eficiência e resiliência, sobretudo na adoção inteligente de TI e soluções tecnológicas transversais de forma a proporcionar a simplificação, interoperabilidade e partilha interna e externa. Quer ainda apoiar os serviços da Administração Pública no processo de adoção de soluções Cloud, diminuindo o esforço na gestão de diferentes sistemas.
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