Em 2018 mais de metade dos colaboradores das empresas vão ser pessoas com altas qualificações, que têm acesso à informação da empresa e dos clientes 24 horas por dia e que conseguem dar resposta à necessidade dos clientes em qualquer altura. Este tipo de trabalhadores é denominado de iWorkers e, segundo um inquérito feito a líderes empresariais europeus, o futuro das empresas passa pela aposta neste tipo de trabalhadores.

O estudo da consultora Coleman Parkes Research, patrocinado pela Ricoh Europe, revela que uma empresa constituída por uma maioria de colaboradores com capacidade de resposta para todo o tipo de situações vai ajudar a reduzir as receitas, as perdas de clientes e a perda de conhecimento dos clientes. Estes são os maiores temores dos líderes empresariais como desafios ao negócio.

Atualmente cerca de 75% das empresas já estão a investir nas novas tecnologias para aumentar a produtividade dos colaboradores no espaço de trabalho ou à distância, mas existem outros passos que precisam de ser dados para que a realidade dos iWorkers seja concretizável.

O estudo concluiu que na opinião dos líderes empresariais os passos mais importantes a serem dados passam pela partilha de documentos e de trabalhos a partir de diferentes localizações, garantir o aproveitamento máximo das tecnologias no trabalho, a transição de processos para a cloud e a digitalização de documentos.

Funções de pesquisa inadequadas - que dificultam o acesso à informação - e o facto de os colaboradores de não conseguirem aceder a documentos a partir dos dispositivos móveis são motivos que segundo a investigação, hipotecam o crescimento das empresas.

"É altura das empresas Europeias otimizarem os principais processos empresariais e documentais para se prepararem de forma mais eficiente para o futuro", concluiu o diretor de operações da Ricoh Europa, David Mills.


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