A Comissão Europeia (CE) divulgou recentemente um estudo onde se demonstra que cerca de um quarto dos cidadãos europeus utiliza a Internet como meio de pesquisa de informação sobre saúde.

No referido relatório, 23 por cento dos entrevistados afirmam usar a Internet quando necessitam de procurar informações sobre saúde, com 41 por cento a considerá-la mesmo um bom meio para o fazer. Ainda assim esta percentagem é bastante variável dentro dos países da União Europeia, com a Dinamarca e a Holanda a registar indíces na casa dos 60 por cento, e Espanha, Portugal ou a Grécia a ficarem-se pelos 16 por cento.

Quanto às entidades mais procuradas para este efeito, o destaque vai todo para profisionais da saúde como doutores ou farmacêuticos, que recolhem 45 por cento das preferências dos entrevistados. Seguem-se a televisão (com 20 por cento), os livros (8 por cento), os jornais e revistas (com 7 por cento) e finalmente a Internet (3,5 por cento).

Organizações médicas e humanitárias como a Cruz Vermelha e os Médicos Sem Fronteiras são as entidades mais consideradas na Europa, registando 84 por cento das escolhas dos europeus. Em segundo lugar surgem as organizações de Defesa do Consumidor (67 por cento) seguidas de muito perto pelas Escolas e Universidades (65,5 por cento) e pelas organizações ambientais (63 por cento).

A melhoria da informação sobre saúde é uma das prioridades da Comissão Europeia que disponibilizou já para o efeito 312 milhões de euros através do Programa de Acção Saúde Pública a implementar entre 2003 e 2008.



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