Em 2015 o Facebook terá inflacionado as métricas relativas ao tempo que os utilizadores passavam a ver vídeos online na plataforma, levando desta forma ao engano as empresas que investiram em publicidade. Tudo se deveu a um erro, mas a rede social apenas em 2016 anunciou publicamente que já estava corrigido, gerando uma ação judicial a acusar a plataforma de ter mentido aos seus clientes, avança o Bloomberg.
A empresa de Mark Zuckerberg é acusada de fraude pela Crowd Siren, uma agência de marketing online, que aponta à rede social desta saber do problema desde o início de 2015, aproveitando-se da situação até ao ano seguinte. A ação judicial foi colocada no tribunal federal de Oakland, na Caifórnia, por danos causados à agência.
Um representante do Facebook já respondeu à ação, referindo que as acusações de ter escondido os problemas aos seus parceiros são falsas. “Nós reportámos o erro aos nossos clientes quando o descobrimos, e atualizámos o nosso centro de ajuda para explicar o incidente”, declarou. Na ação judicial consta que o Facebook não terá corrigido as métricas inflacionadas e de ter optado por campanhas de relações públicas para desviar as atenções dos erros, refere a Crowd Siren.
A empresa teoriza que se o Facebook corrigisse imediatamente os seus cálculos, os investidores iriam diretamente notar uma quebra repentina dos números de visualizações e dessa forma deixariam de comprar tanta publicidade de vídeo à rede social.
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