
O Facebook protagonizou uma jogada estratégica inesperada. O negócio com o WhatsApp, avaliado em 19 mil milhões de dólares, já foi aprovado nos EUA e nada fazia prever que a União Europeia se colocasse contra a aquisição.
De acordo com o The Wall Street Journal, alguns operadores europeus de telecomunicações estão preocupados com o negócio – porque o WhatsApp já troca cerca de 50 mil milhões de mensagens por dia. E com as pressões certas, os países de forma individual podiam iniciar uma investigação ao negócio do Facebook.
A pensar nisso, Mark Zuckerberg terá optado por ser diretamente investigado pela União Europeia, evitando casos mais pequenos. Desta forma, a decisão será válida para todos os 28 Estados-membro. E de acordo com um especialista ouvido pelo jornal, o organismo europeu tomará sempre uma atitude mais neutra do que aquela que podia vir de alguns países.
A Comissão Europeia já terá informado as respetivas autoridades da concorrência de cada país sobre o pedido do Facebook. As entidades nacionais terão depois 15 dias para se opor ao facto de ser a União Europeia a avaliar o caso, caso contrário, terão depois que se sujeitar ao escrutínio da organização internacional.
Escreve o WSJ que as autoridades regulatórias de Espanha, Reino Unido e Chipre estariam entre as que possivelmente iriam levantar objeções ao negócio. Nenhuma das entidades comentou a notícia.
A aprovação do negócio já foi concluída nos EUA, mas mediante algumas condições, como o facto de o Facebook e o WhatsApp terem que avisar e obter consentimento dos utilizadores caso haja partilha de informações entre os serviços que não esteja previsto nos termos de utilização atuais.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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