Cláudia Almeida e Silva, diretora geral para Portugal e Espanha da FNAC, adiantou durante o painel do 24º Congresso da APDC dedicado ao Retalho que em Portugal os pagamentos móveis ainda não são muito usados, nem a compra através de dispositivos móveis, ao contrário de Espanha onde os clientes usam cada vez mais os smartphones e tablets para procurar informação e comprar os produtos.

No próximo mês a empresa vai abrir uma loja onde o Ponto de Pagamento (POS) está desmaterializado, podendo a liquidação dos produtos ser feita junto do vendedor, em qualquer ponto da loja, usando um tablet.

À margem do painel de debate a diretora da FNAC explicou ao TeK que este será o primeiro piloto em Portugal, mas que há já dois pilotos semelhantes em Espanha e França também está a avançar com este sistema.

Questionada quanto à possibilidade de implementar a solução e massificar nas várias lojas, Cláudia Almeida e Silva disse que o teste está a ser feito sem pressa. “Estamos a avaliar e a adaptar o modelo de serviço e há uma curva de aprendizagem a fazer”, justifica.

Apesar de eliminar a linha de caixa Cláudia Almeida e Silva garante que não há mudança no sistema de controle, nem redução de colaboradores na loja. “Vamos conseguir libertar pessoas para fazerem um trabalho de maior valor acrescentado e dar apoio ao cliente na loja”, explica.

No painel do 24º Congresso da APDC a diretora da FNAC lembrou que nos últimos anos o consumidor português mudou muito e é cada vez mais informado e exigente, com novos perfis de pesquisa e de decisão de compra, e que cabe aos retalhista adaptarem-se à nova realidade onde a concorrência é global.

A FNAC está em Portugal desde 1998 e este ano traçou um plano de expansão de abertura de lojas com cinco novos espaços, entre os quais se inclui a loja de Oeiras que abre no dia 12 de dezembro.


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