
O Projeto Bridge AI apresentou um conjunto de recomendações que quer fazer chegar aos decisores políticos, para apoiar a implementação do AI ACT, a nova lei europeia para a Inteligência Artificial, que já está em fase de adoção pelos Estados-membros. Entre as sugestões, destaque para a recomendação de criar red teams em empresas e organismos públicos, que testem produtos, avaliem e identifiquem as necessidade sdas suas organizações para manter a IA segura.
Na mesma linha, o grupo acredita que para facilitar a avaliação de risco das aplicações de IA deve existir uma ferramenta de avaliação dos riscos da IA, “prática, intuitiva e acessível a qualquer pessoa criadora ou utilizadora de IA”. Através desta ferramenta seria possível identificar o nível de risco em cada situação concreta e os riscos em questão. O Bridge AI já desenvolveu uma metodologia para avaliar os riscos éticos na criação de produtos de IA, que os especialistas da iniciativa dizem que deve ser aplicada tanto pelas empresas como pelas entidades públicas.
Sugere-se, por outro lado, que a estratégia para as zonas livres tecnológicas seja repensada e mais alinhada com modelos internacionais, uma das altrações que o grupo considera pertinente é que seja retirado o atual foco regional, em favor de uma orientação por verticais.
Estas conclusões foram apresentadas no passado sábado, 19 de outubro, na Fundação Champalimaud. O projeto Bridge AI é coordenado pelo INESC-ID, em colaboração com a Fundação Champalimaud e a Unbabel, e pretende dar um contributo para pôr “Portugal na vanguarda da regulação da Inteligência Artificial” (AI).
O grupo defende ainda que devem ser adotadas medidas para incentivar a retenção de talento nacional com especialização em IA, que deve ser realizado um inquérito nacional sobre literacia em IA e desenvolvidos programas que promovam o intercâmbio entre profissionais de várias áreas da sociedade e especialistas em IA;
Propõe também uma aposta em formação contínua, onde cabe a criação de campanhas e conteúdos programáticos de Literacia em IA a nível nacional e para todos os sectores e inclusão de conteúdos de IA nos programas de educação formal, entre outras medidas.
O projeto Bridge AI foi criado para lançar pontes entre o mundo académico, empresarial e o sector público e juntar esses atores numa reflexão sobre as implicações do AI Act, um exercício feito ao longo do ano, com a colaboração de especialistas nacionais e internacionais. Os resultados agora apresentados são preliminares.
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