Prever o futuro da Internet e em que aspectos da vida offline esta poderá ter um papel fundamental são questões que confundem os utilizadores e não geram posições consensuais.



A conclusão é da Pew Internet & American Life Project que dirigiu 24 questões sobre o futuro da Internet a 1.200 pessoas. Entre os pontos questionados foram poucos aqueles onde a empresa conseguiu reunir uma votação consensual e significativa.



A segurança é um destes pontos. Cerca de 66 por cento dos inquiridos acreditam que nos próximos dez anos a infra-estrutura da Internet será alvo de um ataque de grandes dimensões.



Por outro lado, e mesmo com todos os esforços levados a cabo pelas associações representativas do sector para protegerem os direitos de autor, daqui a dez anos os utilizadores de Internet vão continuar a trocar livremente música e vídeo, acreditam metade dos inquiridos.



Entre os resultados é ainda notória uma tendência para considerar a Internet como forma de isolamento da interacção do mundo real ou meio de recolher apoios ou divulgar ideias políticas.



Para 40 por cento dos inquiridos a Internet pode contribuir de forma decisiva para tornar mais acessíveis cuidados de saúde, já que o número de recursos médicos disponíveis online está a aumentar. No que respeita a esta questão 30 por cento dos especialistas consultados partilham de opinião contrária.



Explorar a Internet como ferramenta cívica é também uma possibilidade para 42 por cento dos inquiridos. Estes acreditam que várias pessoas procurem organizações online para defender e promover os seus direitos cívicos. Uma percentagem um pouco menor (30 por cento) discorda, revelando mais uma vez a heterogeneidade de opiniões.






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