Terminou 2022 presente em 132 localidades, que cobrem mais de 70% da população portuguesa, e este ano quer chegar mais longe. A inauguração oficial da nova sede, em Lisboa, esta quinta-feira, foi só o primeiro dos vários objetivos que a Glovo tem para Portugal em 2023.

O negócio cresceu 30 a 40% durante o ano passado, registando uma faturação de 200 milhões de euros. Por categorias, destaque para as encomendas de produtos tecnológicos, que aumentaram 230%, enquanto o serviço Express, que abrange as encomendas de produtos considerados de alta conveniência, cresceu 150%. Também os pedidos de produtos de Saúde e Beleza tiveram um impulso próximo dos três dígitos, mais concretamente 95%.

Para este ano, a intenção passa por continuar a investir no mercado nacional, estando prevista uma injeção de cerca de 50 milhões de euros, mais 10 milhões do que no ano passado.

O grande objetivo é tornar a aplicação da Glovo ainda mais acessível e abrangente, o que passa pela aposta na descida das taxas de entrega, assim como pelo reforço de conteúdos específicos para o mercado português. “Desta forma, pretende-se consolidar a presença da marca e manter a dinâmica de crescimento, sempre em colaboração com as entidades parceiras”, referiu Joaquín Vázquez, General Manager da Glovo Portugal.

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A plataforma está ainda apostada no novo programa Glovo Local, um projeto desenvolvido com base num inquérito feito em nove mercados, incluindo Portugal, junto a mais de 3.200 decisores de PME da indústria alimentar e restauração, dos quais 297 portugueses.

O novo programa apresenta-se com uma solução para ajudar as PME parceiras a digitalizaram-se, através de uma série de ferramentas que lhes permitem personalizar a sua experiência perante os clientes.

Os serviços disponibilizados incluem soluções digitais e operacionais para as lojas e canais próprios; ferramentas dedicadas para ajudar os parceiros a gerirem as suas operações nos pontos de venda; ou recursos de marketing e publicidade.

Em Portugal, a Glovo tem, atualmente, mais de 11.000 parceiros ativos todos os meses, a maioria deles pequenas e médias empresas.