O final do dia de ontem foi escolhido por três das maiores tecnológicas do mundo para revelarem os respetivos resultados financeiros. Microsoft, Google e Amazon continuam no caminho dos milhões, vários milhões aliás, mas nem os resultados positivos das empresas sossegam os analistas em alguns casos.

Microsoft

Na Microsoft as receitas para o primeiro trimestre do ano foram de 21,7 mil milhões de dólares, um crescimento de 6%, e os lucros situaram-se nos 6,59 mil milhões de dólares, um recuo de 5% em comparação com igual período de 2014.

A gigante norte-americana vendeu 8,6 milhões de smartphones Lumia para uma receita total de 1,4 mil milhões de dólares, enquanto os Surface renderem 733 milhões, após um crescimento nas vendas de 44%. Destaque ainda os subscritores do Office 365 que aumentaram 35%.

Google

Do lado da Google as receitas entre janeiro e março foram de 17,3 mil milhões de dólares e os lucros situaram-se nos 4,53 mil milhões de dólares. Ambos os valores mostram um crescimento relativamente ao desempenho do ano transato, com as receitas de publicidade a representarem 15,5 mil milhões de dólares e um crescimento de 11%.

Apesar de todos os milhões, este é o sexto trimestre consecutivo no qual a Google não consegue cumprir com as estimativas de Wall Street, uma situação que já começa a ser recorrente e que é um indicador que a tecnológica pode já não estar a corresponder às expectativas de crescimento definidas.

Amazon

O diretor executivo da Amazon, Jeff Bezos, está sentado em cima de uma galinha dos ovos de ouro e poucos tinham essa ideia. Pela primeira vez a gigante do comércio eletrónico revelou quanto fatura com a plataforma e diz que é um negócio de cinco mil milhões de dólares e que continua a crescer.

As receitas totais da empresa situam-se nos 22,72 mil milhões de dólares, mais 15% do que há um ano, mas as despesas de operações são de 22,46 mil milhões de dólares. Juntando outros fatores e fazendo todas as contas, a Amazon teve um trimestre negativo ao apresentar um prejuízo de 57 milhões de dólares.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico