A HMD Global detém os direitos de exploração comercial da Nokia no segmento dos smartphones desde 2016, ano em que a Microsoft desistiu da marca depois de um período conturbado de apostas falhadas. A transição foi o passo certo no sentido da ressurreição, e a atual fase da marca é um bom exemplo disso. No entanto, a empresa finlandesa tem planos para expandir a conterrânea a voos mais altos e anunciou esta semana a angariação de 100 milhões de dólares em financiamento "para sustentar o crescimento da empresa".

Esta injeção de capital aumentou também o valor da HMD Global, que está agora avaliada em mais de mil milhões de dólares, uma fasquia que a coloca no patamar de "unicórnio" (o termo é atribuído a empresas privadas avaliadas em mais de mil milhões de dólares para salientar a raridade da conquista). O feito é impressionante tendo em conta que a empresa foi fundada há menos de dois anos.

O comunicado emitido pela empresa finlandesa adianta ainda que foram vendidos cerca de 70 milhões de smartphones Nokia em 2017. O valor deverá aumentar em 2018.

O último equipamento Nokia anunciado pela HMD foi o novo X6, que apesar de se integrar num segmento de preço mais baixo, conta com um conjunto de especificações de qualidade superior, como uma dupla câmara traseira e um display de 19:9.