
A lista de clientes da IFS em Portugal tem vindo a crescer e conta já com nomes como a Bial, Oriflame, Oliveira & Irmãos, Oriflame, Vitacress e DanCake, mas a expectativa é que o número de empresas a usar o software empresarial continue a aumentar em Portugal, sobretudo nas áreas da indústria mas não só.
“Nos últimos três anos a IFS cresceu muito na Península Ibérica. Temos investido no mercado português e sentimos que as empresas têm necessidade de alternativas em relação às ofertas que existem no mercado”, explicou Gustavo Brito, diretor geral, em entrevista ao TeK.
Mesmo assim a IFS é ainda uma empresa pouco conhecida, como aliás admitem os responsáveis da companhia de soluções empresariais, que querem mudar esse cenário. Na IFS World Coference, Alistair Sorbie, presidente e CEO do IFS Group, confirmou que o novo investimento do fundo EQT o objetivo é alargar a presença de mercado, e expandir a marca, aproveitando também a maior liberdade de investimento que existe depois da saída da bolsa de valores.
Esse efeito deverá fazer-se sentir também na Península Ibérica, onde a IFS já cresceu 30% em 2015 e quer manter o mesmo ritmo para 2016.
“Para nós têm sido anos bons. Quando mostramos as nossas soluções as empresas ficam fascinadas com as funcionalidades”, justifica Gustavo Brito. “Não é fácil manter um crescimento de 30% mas o acolhimento é muito positivo […] neste momento não conseguimos crescer mais rápido porque não conseguimos chegar a todas as empresas. Existe a necessidade mas não chegámos a todos os lados”.
A IFS trabalha o mercado das grandes e médias empresas e Gustavo Brito admite que a maturidade a nível digital é já bastante relevante e que as empresas sentem que têm de investir para crescerem e manterem-se competitivas. A necessidade de internacionalização é também um dos impulsionadores de mudança das soluções de ERP, e há clientes que usavam software muito antigo e que precisam de renovar para explorar o potencial do seu negócio, seja ele de projeto e construção, fabrico ou manutenção.
“Muitas vezes a área mais difícil é mesmo conseguir fazer a gestão da mudança. Esse é um dos desafios sobretudo quando as soluções ainda funcionam e é preciso mostrar que o IFS Applications consegue extrair muito mais informação e garantir simplicidade na operação que permite dar nova dinâmica à empresa”, justifica.
Face a outras soluções que existem no mercado, como as soluções SAP, Oracle ou Microsoft Dynamics, a IFS garante que apresenta vantagens pela integração total da IFS Applications. “Somos mais rápidos de implementar e mais económico a manter, e o cliente pode escolher os módulos que quer usar”, adianta Gustavo Brito.
Embora o conceito de ERP possa ser diferente de empresa para empresa, o IFS Applications integra as áreas finanças, compras, RP, gestão documental e supply change, mas também a manutenção, e nas grande empresas que já têm outros ERP algumas destas áreas podem resolver necessidades específicas, como por exemplo a manutenção ou gestão de serviços, integrando com outros produtos, enquanto nas médias empresas é mais comum instalar o ERP com software base do negócio.
A IFS Ibéria conta atualmente com 50 pessoas, divididas entre o escritório em Madrid e Lisboa, num crescimento rápido, mas o objetivo é aumentar a presença e continuar a contratar para conseguir chegar a um maior número de empresas.
As parcerias estão também no horizonte da IFS, embora tradicionalmente a empresa tenha optado pelo modelo de implementação direta. Atualmente a empresa tem quatro parceiros em Espanha e um em Portugal, que tem ajudado na implementação das soluções, e embora esteja a ser trabalhado o aumento deste número Gustavo Brito diz que o objetivo é manter um leque reduzido de parceiros para garantir a qualidade.
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