
Os portáteis apresentados na CES e no MWC este ano já estão a chegar ao mercado português, e apesar da incerteza que se sente nos mercados internacionais, o negócio da Lenovo está a crescer, a nível internacional mas também em Portugal. A empresa partilhou hoje dados num encontro com jornalistas em Lisboa, e Alberto Ruano, diretor geral da Lenovo para Portugal e Espanha destacou as oportunidades que se abrem com a substituição dos PCs comprados durante o COVID-19, a mudança para Windows 11, a aposta na Inteligência Artificial e os novos formatos, com ecrãs transparentes e que esticam, que já tivemos oportunidade de experimentar.
Segundo os dados partilhados, em Portugal o negócio está a crescer e a Lenovo é líder há seis trimestres consecutivos, com 37,1% de quota de mercado, segundo dados da GFK. E no último ano, entre junho de 2024 e abril de 2025, a empresa foi responsável pela venda de 52% dos PCs Copilot+, em Portugal.
Patricia Nunez Sanz, da Lenovo Ibéria, adianta ainda que a marca está a crescer no segmento premium, ganhando espaço à Apple nesta área.
Nesta área são os novos Yoga Slim que ganham mais espaço, mas a Lenovo trouxe também a Lisboa duas provas de conceito, o ThinkBook com ecrã transparente e o ThinkBook rollable, que já tinhamos visto no MWC e na IFA, e a gama de portáteis de gaming Legion, assim como a nova consola Legion Go, agora com Steam.
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Este ano a empresa quer apostar mais na gama Legion, de gaming, como sublinhou António Paulo, gestor de produto de consumo, apontando as linhas de design mais pro, sem descurar o desempenho e qualidade.
Resultados globais em crescimento e expectativas positivas
A nível global Alberto Ruano lembra que este é o melhor ano de sempre da Lenovo, com 69,1 mil milhões em receitas, com o segmento de PCs a representar 47% e crescimento de dois dígitos em todas as geografias. O volume de negócios neste segmento
Para este ano as expectativas são positivas, e o diretor geral para o mercado ibérico destaca a oportunidade que surge com o ciclo de substituição dos equipamentos comprados em 2020, durante a pandemia. "Já passaram os períodos de garantia e os utilizadores preferem substituir em vez de reparar", explica Alberto Ruano.
A entrada da Motorola no mercado português em 2024 também está a dar frutos e a marca de smartphones tem um crescimento recorde no mercado ibérico, alargando também o seu espaço no retalho, onde já cobre 90% do mercado português.
Relativamente à conjuntura internacional, Alberto Ruano admite que a incerteza acaba por ser a principal preocupação. "Estamos habituados a flutuações e a tarifas", explica, dizendo que a imprevisibilidade é que pode afetar mais a estratégia da empresa, mas diz que "estamos preparados, temos 34 fábricas em todo o mundo e não estamos concentrados na Ásia".
(em atualização)
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