O estudo que apurou os dados é da PriceWaterHouseCoopers e conclui que as ameaças informáticas tornaram-se mais severas durante este ano, mostrando igualmente que as estratégias das empresas não acompanharam essa evolução, embora a maioria das organizações acredita que leva a cabo a estratégia mais adequada para se proteger.



Entre quase 10 mil entrevistas realizadas, num total de 115 países, 74% dos inquiridos consideram que as suas políticas de segurança são eficazes e uma percentagem ainda maior (80%) defende que estão completamente alinhadas com os objetivos do negócio.



No entanto, 24% dos inquiridos admitiram ter perdido dados ao longo do ano na sequência de incidentes de segurança, um número superior ao do ano anterior, quando este tipo de problemas foi admitido por menos 16% dos inquiridos. Os registos de clientes e empregados têm sido os dados mais visados pelos incidentes verificados e os funcionários ou ex-funcionários os principais responsáveis por esses problemas, de acordo com as empresas inquiridas.



A nível global os gastos das empresas com segurança informática terão aumentado, em média, cerca de 51%, embora continuem a representar uma pequena percentagem do orçamento global da organização para a área das Tecnologias da Informação. ainda em termos médios, essa percentagem rondará os 3,8%. Quase metade das empresas inquiridas planeiam voltar a aumentar os gastos com segurança no próximo ano, conforme indicaram 49% dos inquiridos na pesquisa da PWC.



Os sectores mais afetados a PWC identificou o sector farmacêutico, financeiro e tecnológico, todos com perdas reportadas acima dos 10 milhões de dólares.



O estudo da consultora está disponível online para consulta.

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