A principal associação de semicondutores da Europa, ESIA, pediu à União Europeia para acelerar a ajuda às fabricantes, reformulando o programa de apoio "Chips Act" e nomeando um representante para defender o sector.
A “versão 2.0” da política europeia para a área dos semicondutores sob a nova Comissão Europeia deve apresentar menos restrições à exportação, estar focada em pontos onde as empresas da UE já tenham vantagens e conceder ajuda mais rapidamente, defende a ESIA numa declaração conjunta, citada pela Reuters.
Representando fabricantes como a Infineon, STMicroelectronics e NXP, alem dos organismos imec, Fraunhofer e CEA-Leti, a ESIA pede à Comissão Europeia o lançamento imediato de um "Chips Act 2.0 imediato".
Lançado em abril de 2023 e com a entrada em vigor no mês de setembro seguinte, o EU Chips Act tem como objetivo impulsionar o sector dos semicondutores, aumentando a participação da Europa no mercado global de chips de 10% para 20% até 2030.
O programa europeu deu origem à adoção de uma estratégia nacional para os semicondutores por parte do anterior Governo, que estabeleceu os objetivos e eixos estratégicos para promover o crescimento do sector no país.
Com o objetivo de contribuir para o “desenvolvimento de tecnologias inovadoras e competitivas no mercado internacional”, em Portugal o plano definia três eixos de ação: o reforço da formação especializada e competências específicas na área da microeletrónica e semicondutores; a expansão do ecossistema nacional de desenho de chips e encapsulamento avançado; e o aumento da transferência tecnológica, em áreas emergentes, promovendo uma abordagem "do laboratório para a fábrica".
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