O objetivo traçado para o país há um ano e meio, quando a marca chinesa inaugurou uma presença direta em Portugal, previa chegar a uma quota de 20% ainda este ano. Num encontro esta manhã com a imprensa, os responsáveis da companhia apontaram alguns aspetos que contribuíram para abrandar o ritmo de crescimento do mercado local, destacando aí o mercado enterprise, onde se insere o Estado, mas mostraram-se satisfeitos com os resultados alcançados até agora, sobretudo no mercado de consumo.

Em termos globais a quota da marca em Portugal atinge os 12,7%. No consumo chegava no final de setembro aos 13,8% (tendo crescido 10 pontos percentuais) e no mercado enterprise atingiu 10,5%, deixando à sua frente apenas a Dell e a HP. Os dados são da IDC.

A Lenovo completa este ano o 10º aniversário. Em todo o mundo conta com cerca de 59 mil funcionários e já está entre as 100 marcas com maior valor bolsista. No consumo tem mais de 30 referências, no mercado profissional comercializa atualmente na peninsula ibérica cerca de 170 produtos.

A nível mundial a Lenovo lidera o mercado de PCs e é a 3ª maior fabricante de tables, com uma faturação global de 46,3 mil milhões de dólares, que traduz um crescimento de receitas na ordem dos 16%.Os PCs foram a área que deu impulso ao negócio da empresa a nível mundial, bem como o facto de ter a China como mercado doméstico. Na apresentação desta manhã em Lisboa, os responsáveis da empresa frisaram que 35% da faturação do grupo já não vem dos PCs e também referiram que 56% dos smartphones comercializados pela marca (que detém a Motorola) já são vendidos fora da China.