Os resultados financeiros anuais da empresa acabam de ser divulgados e mostram um crescimento sólido em todas as áreas de negócio, não só em receitas mas também em posicionamento de mercado, com a liderança em vários segmentos. Os resultados ultrapassaram os 51 mil milhões de dólares, com lucros de 786 milhões de dólares, recuperando de um valor negativo de 189 milhões registados no ano passado.
A empresa atribui este crescimento à implementação bem sucedida da sua estratégia de transformação inteligente que está a ser implementada e um desempenho operacional sólido, com uma linha de produtos que se estende em vários sectores, desde o IoT aos servidores, passando pelos computadores pessoais.
Segundo os dados partilhados, a área de Data Center cresceu 37% para os 6,02 mil milhões de dólares, e o grupo de Intelligent Devices conseguiu um crescimento de quase 10% para os 1,8 mil milhões de dólares, enquanto nos PC e smart devices o resultado se fixou nos 38,5 mil milhões. Na área de mobilidade, onde está a Motorola, registou-se o primeiro lucro a partir do segundo semestre do ano, depois de perdas consecutivas.
A Lenovo mantém a liderança na venda de computadores pessoais e este ano registou também uma quota de mercado acima dos 23%, mantendo-se como a empresa que mais cresce entre as cinco principais marcas de PCs, numa subida de 9,5% face ao ano anterior e numa altura em que o mercado está quase estagnado.
A Lenovo destaca também a área de datacenter, com o maior crescimento ano a ano desde que adquiriu o negócio da IBM, crecendo 37%, impulsionada pelas área de Hyperscale e Software Defined Infrastructure, com crescimento de 240% e 96%, respetivamente.
Recordes também na unidade Ibérica
A reestruturação da unidade da Lenovo Ibéria, que levou a uma reoganização da estrutura e uma operacionalização das unidades de direção com liderança ibérica, é considerada como bem sucedida por Alberto Ruano, general manager para a Ibéria.
A quota de mercado na ibéria é de 24,1% e a empresa mantém a liderança nos PCs empresariais, com uma quota de 41%, refere o responsável pela ibéria, apesar de na área de consumo continuar em segundo lugar, mesmo que a uma distância curta do número 1, uma posição que quer alterar.
“Queremos ser número 1 em PC de de consumo, mas organicamente, não com loucuras”, referiu ontem em conferência durante o evento anual da Lenovo Ibéria, que decorre em Bucareste.
Também nas PME a posição é confortável, com uma quota de mercado de 20%, mas a nova linha de portáteis ThinkBook, anunciada na semana passada em Orlando, poderá ajudar a reforçar a presença nesta área, apelando a pequenas e médias empresas que habitualmente recorrem a linhas de consumo.
Na área de PCs de gaming a Lenovo está também a crescer com a gama Legion, e Alberto Ruano destacou o desempenho de Portugal onde a equipa “fez um grande trabalho”, afirma. Mesmo assim, e apesar do equilíbrio atingido entre o mercado público e privado, “Há ainda potencial de crescimento”, afirmou. O segmento de educação é um dos que a Lenovo quer reforçar.
Os novos formatos, como o portátil de ecrã dobrável apresentado na semana passada, o ThinkPad X1 foldable, pode abrir novos caminhos e sustenta a inovação, numa área de portáteis flexiveis onde a Lenovo já lidera com mais de 50% de quota de mercado.
“Para 2019 estamos muito optimistas”, afirma o responsável pelo mercado ibérico, que definiu como meta chegar a número 1 nos Pcs de consumo e gaming, mas também na educação.
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