Algumas marcas de topo na área dos telefones móveis, semicondutores e media –incluindo a Intel, mm02, >Nokia, Panasonic. RealNetworks, Samsung e a Warner Bros. Studios – anunciaram esta semana que vão cooperar no licenciamento de uma tecnologia anti-pirataria para os conteúdos móveis. A criação da CMLA coincide com a introdução da versão 2.0 do DRM, um sistema de interoperabilidade específico para o desenvolvimento e fornecimento de conteúdos da OMA (Open Mobile Alliance).

A crescente capacidade das redes móveis fizeram com que os consumidores passassem a usufruir muito mais do download de músicas e filmes nos seus telefones ou outros dispositivos móveis, podendo este meio tornar-se numa outra frente de batalha contra a ilegal partilha de ficheiros para as empresas de Hollywood e os estúdios de música.

A organização formada pelas companhias vai licenciar os fornecedores de conteúdos, fabricantes de telemóveis e outros que sejam contra qualquer tipo de pirataria e estejam envolvidos no desenvolvimento da referida tecnologia desenvolvida pela OMA, uma organização de 350 empresas de tecnologias móveis, refere também uma notícia da agência Reuters.

O CMLA vai preocupar-se essencialmente a tudo o que respeita à transferência de conteúdos digitais, fornecendo uma estrutura de licenciamento e de conformidade para fornecer as chaves e os certificados necessários para que os fabricantes possam encriptar os dispositivos; assim como para permitir a interoperacionalidade entre os novos dispositivos e serviços dos fornecedores de serviços. O CMLA irá também facilitar uma participação activa no sistema OMA DRM definido através de entendimento entre as várias empresas que constituem este movimento.

Notícias relacionadas:
2003-01- Empresas de tecnologia unem-se para combater legislação anti-pirataria
2002-11-26 - Tentativas de impedimento à troca de ficheiros online revelam-se inúteis