A Microsoft anunciou recentemente os seus resultados financeiros a nível global no 4º trimestre fiscal de 2016, que terminou a 30 de junho último, e o total de receitas alcançado é de 22,6 mil milhões de dólares, qualquer coisa como 20,5 mil milhões de euros, com um lucro absoluto de 2,8 mil milhões de euros, é referido em comunicado.

Há um ano os mesmos resultados totais cifraram-se em 19,9 mil milhões de euros, o que denota uma ligeira queda, mas o que fica na retina neste anúncio é o facto de os serviços baseados na cloud disponibilizados pela Microsoft continuarem a mostrar um forte crescimento: o negócio Azure Cloud aumentou a faturação em 102% (já o ano passado havia duplicado os resultados), ao passo que a área Intelligent Cloud, que inclui todos os serviços cloud da empresa, sobe agora a faturação em 7% quando comparada com a registada há um ano, chegando aos 6,1 mil milhões de euros.   

Já a divisão de Personal Computer continua em decréscimo de receita, desta vez a baixar 4%, aproximadamente. O mesmo acontece com o negócio mobile, que caiu 71% no trimestre em causa, dando continuidade à tendência negativa que a Microsoft tem apresentado na área dos equipamentos móveis. Contudo, a divisão referente ao Surface apresenta um crescimento de 9% face à mesma altura do ano em 2015.

Por outro lado, confirma-se também o bom percurso do universo Xbox Live nos últimos meses, área que sobe agora 33% e gera cerca de 44,3 milhões de euros. Estima-se que os utilizadores ativos desta plataforma de entretenimento sejam já de 49 milhões em todo o mundo.  

Refira-se que esta é a primeira vez que a Microsoft anuncia publicamente resultados desde que adquiriu o LinkedIn por 26 mil milhões de dólares, no mês passado. A empresa entregou aos seus acionistas neste trimestre uma verba de 5,8 mil milhões de euros.

“O ano fiscal que passou ficou marcado pela nossa transformação e pelas parcerias firmadas com clientes que estão também a levar a cabo as suas próprias transformações digitais”, refere em comunicado Satya Nadella, CEO da Microsoft, reforçando a aposta da empresa na cloud e a sua “posição para aproveitar novas oportunidades nessa área durante o ano que vem”.