A Microsoft anunciou que ganhou o negócio de fornecer ao exército dos Estados Unidos, sistemas de headsets de realidade aumentada. O contrato é de 21,88 mil milhões de dólares nos próximos 10 anos, segundo foi referido à Reuters.

A tecnologia proposta baseia-se no headset HoloLens, alimentado pelo supercomputador de cloud Azure. A Microsoft tem vindo a trabalhar com o exército nos últimos dois anos num protótipo da tecnologia que foi apelidado de IVAS (Integrated Visual Augmentation System) e vai agora avançar para a fase de produção.

É explicado que o headset IVAS pretende manter os soldados mais seguros e mais eficazes nos cenários das missões. O sistema oferece uma maior capacidade de analisar o contexto de situação, permitindo a partilha de informação entre os utilizadores, facilitando as decisões nos diferentes cenários e facilitar as suas missões.

“Agradecemos a parceria com o exército dos Estados Unidos, e estamos agradecidos pela contínua confiança em transitar o IVAS de um protótipo rápido para um desenvolvimento rápido”, destaca Alex Kipman, responsável técnico da Microsoft no seu blog.

Um grupo de trabalhadores da Microsoft já se manifestou no Twitter, contra o apoio da tecnológica ao negócio da guerra. “Gostaríamos de ver a Microsoft a apoiar as pessoas Transgénero por todo o lado, no Dia da Visibilidade do Transgénero, em vez de construírem armas de guerra. Revolta semelhante aos trabalhadores da Google, quando a empresa anunciou um contrato com o exército americano para o desenvolvimento de drones do Projeto Maven.

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