A compra da posição da Portugal Telecom na Vivo ainda não foi garantida pela Telefónica, mas o negócio já consta da lista das maiores operações de fusões e aquisições a nível mundial.

Dados provisórios da Dealogic colocam a oferta de 6,5 mil milhões de euros (8,3 mil milhões de dólares) da Telefónica pelos 50 por cento que a operadora portuguesa detém da holding Brasilcel no top das maiores operações globais dos primeiros seis meses deste ano (14º), refere esta segunda-feira o Jornal de Negócios.

A "classificação" surge numa altura em que a polémica iniciada a 2 de Junho com a oferta da Telefónica para controlar os 100 por cento da Brasilcel subiu de tom, com as acusações de Zeinal Bava, que considerou uma "traição" aquilo que a operadora espanhola fez à Portugal Telecom.

O responsável assegura estar confiante de que os accionistas da PT irão recusar a proposta da Telefónica, quando no próximo dia 30 de Junho forem chamados a votar na Assembleia-geral. "Vou com a convicção de que todos os investidores de longo prazo nos vão apoiar", referiu.

Entretanto, o Governo deu orientação à Caixa Geral de Depósitos para votar contra a venda da Vivo, garantiu José Sócrates, na sexta-feira no Parlamento, em resposta a uma questão de Miguel Macedo, do PSD.

"O interesse estratégico do país tem a ver com a dimensão e escala da PT, garantir que no sector económico das TIC temos uma empresa com uma dimensão internacional que permita desenvolver engenharia, projecto industrial, inovação, concentrar investimentos na área da I&D", declarou José Sócrates, citado pelo Jornal de Negócios.

Depois da Telefónica ter vendido, a semana passada, oito por cento da sua participação, os principais accionistas da PT são o grupo Espírito Santo (7,99%), o fundo americano Brandes Investment Partners (7,89%), a Caixa Geral de Depósitos (7,3%) e a Ongoing (6,74%).

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