A Nokia terminou o primeiro trimestre deste ano com lucros na ordem dos 979 milhões de euros, menos sete por cento do que no mesmo período do ano passado, altura em que obteve benefícios de 1,05 mil milhões de euros.



Os benefícios por acção situaram-se nos 25 cêntimos de euros, o que significa que não sofreram alterações significativas durante o período.



Ao longo do primeiro trimestre a empresa vendeu mais de 91 milhões de telemóveis em todo o mundo, 21 por cento acima do valor registado no período homólogo. Esta marca valeu à empresa a subida de um por cento na quota de mercado neste segmento que agora se fixa nos 36 por cento.



As vendas globais da empresa aumentaram em quatro por cento fixando-se no final do trimestre nos 9,856 mil milhões de euros. Para este crescimento contribuiu a procura de dispositivos multimédia (2,252 mil milhões de euros) e de soluções empresariais (326 milhões de euros).



De acordo com a fabricante finlandesa, os resultados registados nos primeiros três meses do ano foram influenciados pelo aumento da competitividade no mercado móvel, especialmente no que diz respeito à concorrência com fornecedores asiáticos.



Outro dos factores que contribuiu para a quebra dos lucros da empresa esteve relacionado com os gastos paralelos da empresa, nomeadamente em operações de reestruturação (32 milhões de euros), reorganização de subsidiárias (25 milhões de euros) e investimentos relacionados com criação da Nokia Siemens Networks (123 milhões de euros).



A quebra na média do preço de venda dos equipamentos, que baixou de 103 euros para 89 euros, também contribuiu para a diminuição dos resultados durante o trimestre, diz a empresa.



Mesmo assim, a fabricante espera manter os resultados no próximo trimestre e estima, para 2007, um aumento de 10 por cento no volume de negócio do sector móvel que no ano passado se fixou nos 978 milhões de terminais vendidos.




Notícias Relacionadas:

2007-04-19 - Motorola fecha primeiro trimestre com prejuízos de 181 milhões de dólares