
A Comissão Federal das Comunicações dos Estados Unidos está a investigar a Huawei e um conjunto de outras empresas chinesas, consideradas uma potencial ameaça para a segurança do país pelo alegado não cumprimento das restrições às quais estão sujeitas.
As empresas em questão fazem parte da chamada Covered List, a "lista negra" onde estão companhias alvo de sanções e proibidas de fazerem negócios nos Estados Unidos, por serem consideradas uma ameaça para a segurança nacional. A maior parte são empresas chinesas, alegadamente alinhadas com o Partido Comunista Chinês,
Recorde-se que a Huawei e a ZTE são alvo de sanções desde 2019, impostas ainda durante a primeira presidência de Donald Trump.
A FCC acredita que as proibições não estão a ser respeitadas, ou por falta de conhecimento de que as sanções também cobrem as áreas onde as empresas visadas continuam a operar, ou de forma consciente.
“A FCC tomou medidas concretas para fazer face às ameaças colocadas pela Huawei, ZTE, China Telecom e muitas outras entidades que representam um risco inaceitável para a segurança nacional dos Estados Unidos, nomeadamente ao fazerem as vontades da China comunista”, frisa o presidente da FCC, Brendan Carr, no anúncio sobre a investigação.
“Temos razões para crer que, apesar dessas ações, algumas ou todas essas entidades da Lista estão a tentar contornar essas proibições, continuando a exercer a sua atividade na América”, continua.
Às empresas visadas foram enviadas cartas e num dos casos uma intimação formal para prestarem esclarecimentos. O regulador diz que vai averiguar e tentar determinar a escala do incumprimento e tomar as medidas necessárias para fechar as brechas que permitiram esse incumprimento. As medidas podem visar também empresas locais que estejam a facilitar o incumprimento.
Outras empresas visadas pela investigação são a Hytera Communications Corporation, Hangzhou Hikvision Digital Technology, Dahua Technology, China Mobile International USA, Pacifica Networks e China Unicom (Americas).
Recorde-se que no caso da Huawei, que talvez seja das empresas visadas pelas sanções a mais vigiada, as suspeitas de que as sanções não são cumpridas têm sido recorrentes. No ano passado estenderam-se ao acesso a tecnologia americana fora dos Estados Unidos, que também está proibida à empresa. Em concreto, no que se refere ao acesso a tecnologias de processamento.
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