
Do próximo dia 24 de julho em diante, os utilizadores húngaros da Uber vão ser obrigados a regressar aos táxis. A empresa vai cessar atividade naquele país, uma vez que o parlamento da Hungria aprovou recentemente uma lei que impossibilita a utilização de veículos pessoais para fins comerciais e permite o bloqueio dos serviços de internet para todos os "serviços de táxi que não tenham uma central".
Em declarações à agência noticiosa francesa AFP, o responsável da Uber para a Europa central garantiu que a Hungria é a "exceção e não a regra".
Tal como em todos os outros países onde tem sido contestada, a Uber enfrentou na Hungria uma cerrada oposição dos taxistas, que acusam a empresa de exercer concorrência desleal face ao serviço prestado e perante a obrigatoriedade de operar com licenças tradicionais, uma exigência que não se alarga a veículos pessoais.
Os protestos foram correspondidos por Viktor Orbán, o atual primeiro-ministro húngaro que, desde 2014, ano de entrada da Uber no país, tem apertado o cerco à empresa, que tem já quase 150 mil clientes no país.
Apesar da retirada, Zoltan Fekete, responsável da Uber para a Hungria, disse à AFP que a empresa não vai abandonar o país e que espera que o futuro lhes permita recomeçar a atividade.
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