O fundo português de venture capital tem como objetivo identificar, investir e capitalizar "startups ibéricas promissoras", na área das tecnologias, “em particular as sediadas em Portugal”, refere-se num comunicado enviado à redações.

A partir do Indico Capital Partners VC I há entre 150 mil e 5 milhões de euros para investir por empresa (rondas pre-seed a série A e subsequentes) durante o seu período de vida de 10 anos.

Com um foco geográfico definido, o fundo irá direcionar os seus investimentos para startups que atuem em áreas como SaaS (Software as a Service) B2B, Inteligência Artificial, Fintech e Cibersegurança, mas também em Marketplaces e Plataformas digitais B2C.

Refisra-se que a equipa de gestão da sociedade de capital de risco portuguesa é composta por Stephan Morais (ex-Administrador Executivo da Caixa Capital), Ricardo Torgal (ex-gestor de investimentos na Caixa Capital) e por Cristina Fonseca (co-fundadora e acionista da Talkdesk. Farfetch, Unbabel, Codacy, entre outras, são alguns dos investimentos passados da equipa.

Ao investidor principal da Indico, o FEI (Fundo Europeu de Investimento, maior investidor institucional Europeu nesta classe de ativos), juntaram-se mais de 20 investidores institucionais e individuais para alcançar o first closing de 41 dos 46 milhões de euros comprometidos neste primeiro fundo (o fundo tem agora mais 12 meses para continuar a angariar capital).

Deste grupo de investidores fazem parte a IFD (Instituição Financeira de Desenvolvimento) através do Portugal Tech que com este investimento formalizou a sua primeira operação, a Draper Esprit (um dos maiores fundos de Venture Capital mundiais que conta com investimentos como a Revolut), fundos de pensões, instituições de ensino e investigação, entidades gestoras de fortunas, empresários, gestores e empreendedores de tecnologia locais e internacionais.

Para além do investimento, a equipa da Indico garante ter uma rede internacional de peritos para acompanhamento das empresas, contando também com um conjunto internacional de fundos de investimento parceiros, na Europa e nos Estados Unidos, “que são fundamentais para as subsequentes rondas de financiamento”.