
As plataformas digitais são cada vez mais vistas pelas empresas como meios de divulgação dos seus produtos e serviços, e como canais que as aproximam dos seus públicos-alvo, numa comunicação quase direta.
Estas ferramentas permitem às empresas de pequena e média dimensão chegar a muito mais consumidores, ao invés do que aconteceria se se prendessem a técnicas tradicionais de marketing e divulgação de produtos e serviços.
De acordo com informações oficiais, cerca de 5,6 milhões de portugueses utilizam o Facebook, e, desses, 88% estão em contacto com pelo menos um negócio de pequenas ou médias dimensões. Há que tirar proveito da “revolução digital” para fortalecer o negócio, crescer no mercado doméstico e alcançar a notoriedade no estrangeiro.
As ambições da maior rede social do mundo no sector empresarial não são segredo para ninguém. Ainda este mês, o Facebook revelou que, em breve, seria possível fazer compras diretamente na sua app de conversação, o Messenger. Este é mais um passo para atrair negócios para a plataforma e fazer dela um meio de referência para a divulgação de serviços e produtos.
O evento decorreu ontem em Lisboa e contou com a presença de dois negócios, de “berço lusitano”, que conseguiram tomar as rédeas da digitalização e crescer através do Facebook.
Veja na próxima página o caso d'O Bolo da Marta
Caso de estudo: O Bolo da Marta
Marta Gonçalves nunca imaginou que uma página criada com o simples intuito de partilhar fotografias de bolos com amigos se pudesse tornar num negócio. Em 2012, criou a página “O Bolo da Marta”, sem qualquer fim lucrativo, e hoje já tem várias lojas físicas em Lisboa.
Este exemplo desafia o paradigma convencional da digitalização dos negócios, visto que nasceu no digital e passou para o físico, ao invés do que sucede na maioria dos casos.
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Metade das encomendas é feita através da sua página no Facebook e já conseguiu fazer a sua marca no mercado brasileiro, onde, de acordo com a própria empresa, já recebeu vários pedidos de expansão do negócio.
Veja na próxima página o caso da 360Imprimir
Caso de estudo: 360Imprimir
A 360Imprimir autodescreve-se como uma “gráfica online” e é uma iniciativa de sangue português que, “à boleia” da digitalização, já conquistou quatro mercados.
Criada em 2013 por seis sócios, entre os quais Sérgio Vieira, o atual diretor-executivo, este negócio diferencia-se por se mover, única e exclusivamente, no meio online, e foi criado para oferecer serviços gráficos às PME.
30% das vendas da 360imprimir são feitas através da sua página no Facebook.
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Veja na próxima página o caso da Home Lovers
Caso de estudo: Home Lovers
A mesma conferência realiza-se hoje no Porto, onde é apresentado o caso da Home Lovers.
Este negócio nasceu em 2011 no seio do Facebook e dedica-se ao arrendamento e venda de habitações em Lisboa, em Cascais e na Invicta. A empresa quer ainda expandir o negócio para o Algarve.
Cerca de 90% dos contactos para arrendamento e 50% dos contactos para venda acontecem através da sua página na rede social.
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Nota de redação: notícia alterada para corrigir informação sobre a 360Imprimir
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