Numa altura em que o valor da Bitcoin alcançou um novo recorde e o mercado já vale mais do um bilião de dólares, aquele que diz ser o primeiro banco de criptomoedas do mundo foi aprovado a nível federal nos Estados Unidos. O projeto chama-se Anchorage Digital Bank e um dos criadores, Diogo Mónica, é português.
A aprovação do novo banco surgiu com a validação por parte do Office of the Comptroller of the Currency (OCC), um órgão independente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Em termos práticos, esta decisão coloca o Anchorage Digital Bank no mesmo patamar regulamentar dos outros bancos tradicionais do país.
Para Diogo Mónica, presidente do banco, “este é um marco importante, não só para nós como organização, mas também para a indústria das criptomoedas e para o mundo financeiro em geral". O cofundador da Anchorage mostra-se orgulhoso com este feito e defende que os "bens digitais mereciam um banco".
Como explica o português, até agora existiam empresas fintech com a sofisticação técnica necessária para gerir, com segurança, os ativos digitais sob uma estrutura reguladora fragmentada, entre Estados. Ao mesmo tempo, existiam bancos com uma estrutura reguladora robusta cujo conhecimento tecnológico necessário para operar na blockchain ainda era reduzido.
"O Anchorage Digital Bank é a primeira entidade a ter tanto a clareza tecnológica como a clareza regulamentar que uma instituição séria exige, no setor das criptomoedas”, garante Diogo Mónica
A notícia surge uma semana depois de o valor da Bitcoin ter alcançado um novo recorde e o mercado das criptomoedas valer mais que um bilião de dólares. Nessa altura, o valor da Bitcoin chegou aos 38.000 dólares.
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