Em 2011 a Panasonic assumiu a representação direta em Portugal, depois de vários anos de relacionamento através de um distribuidor, a Sonicel. A subsidiária portuguesa ficou com a área de consumo mas quer alargar a sua área de negócio a médio prazo e longo prazo, dentro da oferta da marca a nível internacional.

Parte do negócio continua nas mãos da Sonicel, mais concretamente a área de ar condicionado, enquanto a Prosonic mantém o negócio de broadcasting e empresarial. Luis Caldas, o novo diretor geral da Panasonic Portugal, admitiu que todas estas áreas são interessantes para integrar na subsidiária, mas que neste momento é preciso consolidar a equipa.

"O nosso objetivo agora é continuar a crescer a dois dígitos e fazer com que a marca se desenvolva", explicou num encontro com a imprensa. Para isso Luis Caldas está a apostar na maior agilidade da marca através da presença direta e com a experiência que acumula na área de retalho e distribuição.

O negócio de TV continua a ter um peso significativo na faturação da empresa, representando mais de 70% em Portugal, num domínio que Luis Caldas quer alterar com a aposta em novas áreas, nomeadamente na linha branca e na iluminação.

Dentro da área de televisão a tecnologia de Plasma tinha um peso pequeno, de 6 a 7%, o que justifica também o desinvestimento nesta área, hoje comunicado a nível internacional.

Luis Caldas destacou ainda como interessante a área de telefones DECT. Depois do desinvestimento nos smartphones a marca tem vindo a reforçar a produção de telefones fixos e a adicionar inovação, tendo lançado na IFA um novo modelo que conjuga a tecnologia de rede fixa com rede móvel, num smartphone fixo que usa o sistema operativo Android. Este modelo chega às lojas portuguesas ainda este mês e terá um preço de 229 euros.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico