A ParaRede anunciou hoje a aquisição da Gain, completando um conjunto de negócios previamente previstos. A última das três empresas adquirida opera na área dos terminais de pagamento e detém uma quota de 60 por cento no mercado português.



Em conferência de imprensa Paulo Ramos, presidente da empresa, explicou a operação com a complementaridade dos produtos, face à oferta actual da ParaRede e falou sobre as perspectivas de novos contratos de equipamentos desenvolvidas pela Gain no mercado espanhol e noutros mercados europeus. De sublinhar que a empresa já tem posições maioritárias em Angola e Cabo Verde, para além da presença nos mercados da África do Sul e Moçambique.



A Gain é actualmente a única empresa portuguesa com certificação EMV2, ou seja, possui os únicos terminais reconhecidos pela Visa para operações de pagamento com cartões de chip.



A empresa, que se responsabiliza pelo design, desenvolvimento e fabrico dos seus equipamentos está também a trabalhar em novos equipamentos Monobloco - que respondem a critérios de segurança mais rigorosos da Visa - e POS portáteis, suportados por GPRS e WI-FI.



Paulo Ramos aproveitou o encontro com jornalistas para divulgar os resultados de 2004 da WhatEverNet adquirida pela ParaRede em Dezembro do ano passado. Nos doze meses a empresa registou um volume de negócios de 20,3 milhões de euros, num crescimento de 8,4 por cento. Os resultados líquidos melhoraram 15,3 por cento, fixando-se nos 2 milhões de euros.



O responsável sublinhou a importância das três aquisições recentes da ParaRede - a primeira foi a Damovo, adquirida à Ericsson - para o enriquecimento do portfólio de produtos da tecnológica nacional que este ano se dirige com uma aposta mais forte ao mercado internacional, sobretudo aos PALOPs. A marcar esta aposta está em fase de constituição um escritório em Angola.



A aquisição da Gain foi efectuada através da GRECE, uma sociedade detida a 100 por cento pela ParaRede e envolve uma verba de 2 milhões de euros.



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