Em 2015 foi distinguida pela Caixa Capital como a startup mais promissora do Lisbon Challenge Spring e entretanto, muita coisa mudou na PKNOA, embora em termos estratégicos a empresa diga que, praticamente, “apenas começámos”.
Arrancou com um incentivo de 50 mil euros em investimento, resultantes da distinção, mas desde essa altura, já angariou mais de 1,8 milhões de euros. Os dois anos foram um período “de grande crescimento, quer a nível da nossa empresa, quer a nível da nossa tecnologia”, diz Maria João Mileu, CEO da PKNOA.
A fase mais relevante foi o lançamento da primeira release da DataSonar, a "estrela" no negócio da PKNOA, no início de 2017. Trata-se de uma plataforma de Big Data, baseada numa tecnologia nova e proprietária, e apresenta-se às empresas como um business enabler sobre o qual podem ser construídas várias soluções de negócio.
“Lida com os dados de uma maneira única e permite a realização de análises altamente flexíveis. Como resultado, as empresas obtêm vantagens enormes com a adoção da nossa plataforma, comparativamente com os standards do mercado”, garante Maria João Mileu.
Em termos de desempenho, a responsável diz que a plataforma permite reduzir a latência na realização de análises complexas que envolvem grandes volumes de dados, de diferentes fontes. É capaz de, por exemplo, ler até 140 milhões e de escrever até 5,5 milhões de mensagens por segundo. Aponta ainda a simplicidade de utilização e os baixos custos associados à compra, integração e manutenção da solução.
Agora a intenção é evoluir continuamente no desenvolvimento de novas releases do produto. Tal irá passar pela integração de novas features alinhadas com a abordagem a indústrias específicas, para aumentar exponencialmente a carteira de clientes e garantir presença nos mercados internacionais. “Até 2021 temos um plano estratégico muito ambicioso que precisamos cumprir”. Para já, “há vários projetos desenvolvidos com a nossa tecnologia em diferentes clientes”.
Sobre o mercado de soluções de Big Data, Maria João Mileu destaca o crescimento cada vez maior, em consequência direta da subida exponencial dos dados. "Assiste-se a um fenómeno galopante das interações, entre pessoas, entre pessoas e coisas e entre coisas e coisas - hoje encontramos sensores em quase tudo". Face a este cenário, “as empresas têm de 'reinventar' o seu core business todos os dias e vão percebendo cada vez mais a importância de analisar e extrair valor dos dados residentes nos diversos suportes para a evolução do negócio”.
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