Dados apresentados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) colocam Portugal a par com países como a Hungria e Polónia, no que respeita ao peso dos quadros de Ciência e tecnologia no total de emprego do país. Segundo o documento Indicadores de Ciência, Tecnologia e Indústria 2003, este tipo de recursos representava, em 2002, apenas 15 por cento da força produtiva nacional.



A lista bianual publicada pela organização conta com dados de 18 países e coloca Portugal perto do limite inferior da tabela em vários itens, cita o Público Online. No que respeita ao número de investigadores científicos por mil empregados, Portugal está apenas melhor posicionado que a Itália, Turquia e México com 3,5 investigadores por mil empregados. Portugal aparece na mesma classificação relativamente ao peso do investimento em conhecimento no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, embora os últimos classificados sejam diferentes.



Portugal é mesmo o último classificado no que respeita aos investimentos em tecnologias da informação e comunicação, enquanto se regista que o peso das empresas na investigação e desenvolvimento tem ganho alguma relevância fixando-se nos 32,4 por cento em 2001, contra 20,2 por cento, há dez anos atrás.



Referindo dados de 2001, o relatório coloca Portugal no meio da tabela relativamente aos acessos de telecomunicações e assinantes de Internet. A banda larga ocupa uma posição mais tímida.



Os Indicadores de Ciência, Tecnologia e Indústria 2003 da OCDE incluem a União Europeia (com excepção do Luxemburgo), Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália.

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