A Sonaecom fechou o segundo trimestre com prejuízos na ordem dos 6,7 milhões de euros, face os lucros de 1,3 milhões de euros reportados há um ano. No semestre os prejuízos elevaram-se a 12,2 milhões de euros.



De acordo com o relatório de contas da operadora, as receitas totais aumentaram 10,9 por cento até aos 237,9 milhões de euros enquanto que o EBITDA consolidado desceu 11,7 por cento, fixando-se nos 34,6 milhões de euros.



Por outro lado, as receitas de serviços aumentaram 11 por cento, para os 215,1 milhões de euros, reflectindo as aquisições da Oni e da Tele2 no ano passado. No segmento do fixo, a Sonaecom informa que foi observado, ao longo do trimestre, um aumento das receitas de serviço de, aproximadamente, 27,8 por cento, ou de 3,5 por cento, se forem excluídas as aquisições acima mencionadas.



Já no segmento móvel, as receitas aumentaram 1,3 por cento, mesmo com impacto negativo resultante da redução das tarifas de roaming nas receitas de operadores e do aumento da concorrência em determinados segmentos de mercado, "que conduziu à redução da receita média por minuto", explica a empresa.



Por fim, a Sonaecom refere que no segundo trimestre aumentou a base de clientes no segmento móvel em 11,5 por cento, fixando-se agora nos 2,982 milhões. No fixo o número de clientes aumentou 80,2 por cento para 742 mil acessos, enquanto nos acessos ADSL o número reportado é de 247,287 mil.



Durante este trimestre a Sonaecom procedeu a alterações na gestão das marcas da sub-holding, abandonando as marcas Novis e Tele2 e apostando marca Optimus para designar todos os serviços de comunicações por voz fazendo com que aquela designação passe a coexistir com outras sub-marcas já existentes, como é o caso do Kanguru e do Clix.




Nota da Redacção: [14:39] A notícia foi actualizada com mais informação.


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