Os dados mais recentes de um relatório divulgado pela presidência britânica na UE apontam falhas em 97 por cento dos sites públicos da Europa. A maioria destes sites não dispõe de capacidade para responder aos padrões de acessibilidade estabelecidos nas directivas internacionais.

O relatório revela que apenas 3 por cento dos sites de serviço público europeus respondem às exigências mínimas de acessibilidade indicadas no organismo responsável pela definição de especificações da Web, World Wide Web Consortium (W3C).

O relatório analisou 436 sites europeus do sector público, concluindo que 70 por cento destes ignoram uma ou mais directivas. Quase 17 por cento "falham marginalmente" na capacidade de dar resposta aos critérios mínimos de acessibilidade, enquanto 10 por cento têm capacidade para responder a alguns padrões de acessibilidade.

Os problemas mais visíveis que os sites públicos europeus apresentam relacionam-se com a falta de alternativas de texto para as imagens nas páginas, a explicação insuficiente da relação entre os frames no site, assim como a utilização de um código inválido na Web para a criação de páginas na Internet.

A eAcessibility é uma das prioridades chave da Comissão Europeia na "i2010: European Information Society 2010", que pretende promover nos próximos cinco anos uma sociedade de informação onde todos serão incluídos, nomeadamente os idosos e os cidadãos com deficiências.

Para melhorar a performance dos sites de serviços públicos na Internet, o relatório alerta para a necessidade de todos os sites do sector público da UE estarem em conformidade com os padrões de acessibilidade em 2010, a partilha de práticas enriquecedoras e a proximidade "harmoniosa" à eAcessibility , tendo em conta os Estados-membros.

O relatório, que coincide com a presidência britânica da UE, contou com a participação do Royal National Institute of the Blind, AbilityNet, Dublin City University e Socitm Insight.

Recorde-se que um estudo divulgado recentemente sobre a utilização da Internet na UE revela que cerca de 48,1 por cento da população tem acesso à Internet , correspondendo a 222 milhões de cidadãos, num universo de 460 milhões. O estudo conclui ainda que 39 milhões dos europeus têm necessidades especiais e que no ano de 2020 mais de 20 por cento terá 60 anos.

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