Pretende trazer para a Economia Digital 30 mil micro e pequenas e médias empresas num prazo de três anos e parece estar no bom caminho. Lançado oficialmente a 13 de Novembro, o programa PME Digital está a obter uma receptividade "muito grande" e a atingir "claramente" o seu público-alvo, segundo o secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação.

"Esta é uma verdadeira parceria entre o Estado e a Sociedade Civil com efeitos muito claros nestas primeiras duas semanas, a julgar pelo nível de receptividade", referiu Carlos Oliveira que participava na reunião anual do Fórum Nacional da Factura Electrónica, sem contudo mencionar números.

O PME Digital é uma iniciativa conjunta entre o Ministério da Economia e o IAPMEI e a ACEPI que quer familiarizar as empresas de menor dimensão com as ferramentas tecnológicas, desde as mais simples às mais complexas, de modo a melhorar a sua eficiência e competitividade.

As áreas de comércio, serviços, hotelaria, indústria e outros sectores de utilização mais intensiva de tecnologia são os principais alvos deste programa que envolve 15 parceiros privados, empresas que apresentaram mais de 30 soluções que constituem o pacote de ofertas já disponíveis para as PMEs, desde software a serviços de formação e consultadoria.

Relativamente à fatura eletrónica, Carlos Oliveira considera que tem havido um progresso importante e que o país é reconhecido como um dos percursores nesta área, nomeadamente devido à política de compras públicas implementada, embora ainda haja algum trabalho a fazer.

Nesse sentido a reforma do regime de faturação, em curso, será um passo muito importante no combate à evasão fiscal que trará outras vantagens claras para a economia portuguesa.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico