Espanha e Brasil são os mercados onde a software house direcionada ao mercado segurador centra a aposta fora de Portugal e é nessas duas geografias que pretende continuar a apostar todas as fichas.



A entrada em ambos os mercados aconteceu para acompanhar clientes que a empresa já tinha em Portugal, mas o negócio evoluiu e atualmente a Psiengine já capta novos projetos diretamente nessas geografias. Para isso usa a presença comercial que entretanto estabeleceu em Barcelona e em São Paulo (inaugurada no final do ano passado).



A Psiengine existe desde 2001 e dedica-se ao desenvolvimento de soluções à medida para a área dos seguros. Ricardo Ramião, que assumiu recentemente o cargo de CEO da empresa, explica que a criação de produtos nunca foi um desejo e continua a não estar nos planos da empresa, que centra esforços na criação de soluções personalizadas.



A gestão de apólices e sinistros e a produção de apólices são as áreas mais visadas pelas soluções desenvolvidas, que são sobretudo comercializadas no mercado espanhol, para onde a tecnológica exporta 90% das soluções desenvolvidas em Portugal. Toda a área de desenvolvimento da Psiengine está em Portugal, frisa Ricardo Ramião.



Com o impacto dos mercados internacionais, mas também graças a uma retoma do investimento que já se começa a sentir em Portugal, a Psiengine estima crescer 10% em faturação este ano, para ficar acima dos 2 milhões de euros.



Para fazer face ao crescimento dos projetos esperado para os próximos meses, a software house portuguesa está a contratar. A Academia que criou há alguns meses tem sido um dos canais de recrutamento.



A estrutura foi montada para ajudar a suprimir a falta de recursos com a formação pretendida pela empresa em algumas áreas mais específicas. Está também a ser usada como instrumento para reconverter recursos humanos vindos de outras áreas de formação, garante Ricardo Ramião.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico