A Lenovo partilhou os seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre do seu ano fiscal 2022/23, destacando o crescimento das receitas pelo nono período consecutivo. O rendimento líquido do primeiro trimestre cresceu 11% em termos anuais para 516 milhões de dólares. As receitas cresceram 5% face ao período homólogo do ano passado, para 17 mil milhões de dólares.
A fabricante viu as suas receitas fora do negócio do PC a crescer 37%, salientando o retorno desejável da sua estratégia de transformação em serviços e investimentos recompensadores na diversificação do negócio, com potencial de impulsionar oportunidades de crescimento no futuro. Estas áreas incluem as soluções e serviços, infraestruturas, negócios móveis, que contribuíram para o crescimento de dois dígitos face ao ano anterior.
Como resultado, a Lenovo diz que vai duplicar os investimentos em I&D, tendo investimento mais 10% face ao ano passado. O número de efetivos em I&D cresceu 29% em relação a 2021/22.
A transformação digital e inteligente que tem sido acelerada devido à pandemia e o trabalho híbrido impulsionaram a empresa que aproveitou as novas oportunidades, superando os desafios impostos à indústria nos últimos meses. A Lenovo afirma-se otimista com o crescimento da indústria a longo prazo e respetivas oportunidades.
“Estes são os resultados da nossa visão estratégica e forte execução, juntamente com a nossa resiliência operacional”, destacou Yuanqing Yang, Presidente e CEO da Lenovo. O líder da empresa diz que os desafios externos vão continuar a persistir a curto prazo, mas com a aceleração da digitalização e a adoção dos modelos híbridos de trabalho, tem confiança de conquistar novas oportunidades de negócio e manter o ritmo de crescimento marcado pelos últimos nove trimestres.
Relativo ao Grupo de Soluções e Serviços (SSG), houve um crescimento de receitas em 23% face ao ano anterior, com um aumento de dois dígitos em todos os seus segmentos. A empresa vai continuar a investir em ferramentas de software, plataformas e soluções verticais repetíveis com o IP da Lenovo. Por outro lado, o Grupo de Soluções de Infraestruturas (ISG) registou um crescimento-recorde de 14%, somando receitas de 2 mil milhões de dólares pela primeira vez. Há três meses consecutivos que esta área é rentável para a empresa e incluem os segmentos de Cloud Service Provider, Edge Computing. Diz que o negócio de High Performance Computing encontra-se na liderança da lista do Top 500, muito graças à sua tecnologia de arrefecimento líquido Neptune.
Por fim, o Grupo de Dispositivos Inteligentes (IDG) mantém a liderança do mercado, mesmo que o PC continue atualmente associado a desafios que a empresa considera serem de curto-prazo. Os lucros operacionais foram superiores a mil milhões de dólares, mantendo a posição dominante a nível global. As workstations e computadores de gaming foram os principais impulsionadores do negócio. A receita dos smartphones também aumento 20% face ao ano passado, destacando-se os mercados da América Latina e do Norte, mas a sua expansão pela Europa e Ásia-Pacífico. 22% das receitas do IDG tiveram origem em equipamentos inteligentes fora dos PC, IoT, smart-home e colaboração inteligente.
Entre os seus investimentos, a Lenovo refere a abertura da sua primeira unidade fabril interna na europa, na cidade de Ullo, na Hungria, dedicada sobretudo à construção de infraestruturas de servidores, sistemas de armazenamento e workstations de PC para clientes EMEA.
Salientou ainda a sua posição na lista de fornecedores globais da Gartner, ocupando o 9º lugar, que considera sere o melhor nível de sempre.
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