A Microsoft apresentou ontem depois do fecho dos mercados os seus resultados económicos para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2003, superando as expectativas mais optimistas dos analistas. Ainda assim, a companhia de Bill Gates salientou que para o restante ano fiscal e para 2004 as previsões não são tão positivas.

Os lucros da empresa cifraram-se em 2,79 mil milhões de dólares, mais dois por cento do que no período homólogo, com as suas acções a valerem mais 26 cêntimos (contra 25 cêntimos do período equivalente do ano anterior). No que diz respeito às receitas brutas, estas fixaram-se em 7,84 mil milhões de dólares, contra 7,25 mil milhões do período homólogo, e um pouco acima das previsões dos analistas que vaticinavam receitas de 7,75 mil milhões de dólares.

Entre as áreas de maior crescimento destacaram-se os segmentos de Information Worker (que inclui as vendas de software como o Office) que subiu 9 por cento e a divisão de software para servidores que cresceu 21 por cento no referido período.

Para o terceiro trimestre deste ano a Microsoft prevê ganhos de 23 a 24 cêntimos por acção e um valor bruto de receitas que poderá oscilar entre os 7,8 e os 7,9 mil milhões de dólares. Ainda assim, para 2004 as previsões não são tão optimistas, com a firma a prever ganhos por acção de 1.04 a 1.06 dólares e receitas entre 33,1 a 33,8 mil milhões de dólares.

Devido a este facto, a firma de Bill Gates anunciou que no futuro irá prestar mais atenção à área de venda de software para pequenas e médias empresas, segmento que a empresa considera poder vir a gerar a melhor oportunidade de negócio dos próximos anos.



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