Na área de TI são as necessidades dos service providers ao nível dos datacenters, mas também de sectores como a saúde ou da banca, que centram as expectativas de crescimento da Schneider Portugal em 2016, ano em que a fabricante conta diversificar a oferta e lançar o conceito de microdatacenter.
A proposta será apresentada em breve, adiantou esta terça-feira num encontro com a imprensa João Rodrigues, vice-presidente da área de IT Business, e vai ter em vista não apenas as startups que estão a começar a montar o seu suporte de TI, mas também as empresas que estejam a desenhar as suas estratégias de cloud, adiantou o mesmo responsável.
Neste segmento de TI, explica também João Rodrigues, os mercados verticais prioritários para a Schneider em Portugal são as telecomunicações, finanças, TIC e os service providers. São sectores que a unidade de negócio explora com uma equipa de cerca de 30 pessoas – a Schneider Portugal tem 200 - e que assegura cerca de 30% da faturação do grupo em Portugal. Em 2015 a divisão de TI da Schneider em Portugal cresceu aliás acima dos resto da empresa, ficando muito perto dos dois digitos. Para 2016 as previsões são otimistas e voltam a ser de crescimento, admite João Rodrigues. 

A Schneider reorganizou-se e hoje distribui a atividade por quatro áreas de negócio: indústria, ITB, energia e partner. Nesta última cabe o mercado de baixa tensão, que continua a ser a maior área de negócio da companhia em Portugal e que é outro dos domínios onde a empresa identifica oportunidades de crescimento em 2016 (olhando para a revitalização do mercado da construção/remodelações). Outra área de oportunidade será a das smart grides, identifica a fabricante, e na indústria olha com mais atenção para as empresas expostas à exportação, com destaque para sectores como o papel ou os combustíveis.