A informação foi avançada pelo presidente da empresa Joe Kaeser durante uma conferência em Nova Iorque. Citado pela imprensa internacional, o responsável explica que 65% dos funcionários a despedir sairão da empresa no âmbito de um processo de racionalização.



Os restantes deixaram a empresa em consequência do fecho de operações regionais da companhia. As operações regionais que serão afectadas pela medida ainda não são conhecidas.



A medida insere-se num plano de corte de custos, designado Vision 2020, que prevê uma redução nos custos da empresa da ordem dos mil milhões de euros. O mesmo plano prevê a redução do número de divisões da empresa de 16 para nove.



Em Portugal, a Siemens refere que está ainda a aguardar indicações da casa-mãe para perceber se a subsidiária será afetada pela medida, indicou um porta-voz da empresa ao Jornal de Negócios.


Nos últimos anos a marca alemã tem reforçado o investimento em Portugal. Em abril anunciou a abertura do seu 13º centro de serviços global no país, cobrindo áreas como a energia, infraestruturas, saúde ou serviços partilhados. À data a empresa revelou que na última década os seus centros de competências em Portugal geraram mais de 400 milhões de euros em receitas.

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